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Delegado encerra inquérito e conclui: pedreiro mandou matar cantor em Vilhena por “ciúme criminoso” da namorada

O delegado Núbio Lopes de Oliveira, titular da Delegacia de Homicídios de Vilhena, concedeu entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, 13, para falar sobre o encerramento de um caso que causou alvoroço e comoção na comunidade local: o assassinato do cantor Mailson Lucas de Campos Arruda, 28 anos. O crime aconteceu no dia 20 de maio deste ano, em uma casa noturna na área rural de Vilhena, onde a vítima se apresentava e foi morta no palco com cinco tiros disparados por um homem que chegou ao local de capacete e que fugiu de moto após a execução.

De acordo com o delegado, o atirador é Pablo Henrique da Silva Sega, de 19 anos, que já está preso. Ele teria agido a mando de Josiel da Costa Rodrigues, de 27 anos. Segundo o delegado, as investigações apontaram que a motivação do assassinato seria o “ciúme criminoso” que Josiel teria em relação a sua ex-companheira, de quem já estava separado a dois anos, e com a qual a vítima estaria se relacionando.

Lopes de Oliveira revelou que algumas provas foram produzidas e continuam sob segredo de justiça, mas que todo o conjunto leva à convicção de que Josiel foi o mandante do crime, e Pablo Henrique o executor. “As provas mostram que Josiel não estava na casa da namorada, quebrando o álibi apresentado por ele; como também mostram que ele e Pablo Henrique tiveram contato logo em seguida à consumação do crime, isso se seguiu algumas vezes na madrugada, e algumas vezes durante o dia”, disse o delegado.

Núbio Lopes disse ainda que houve coação de testemunhas por parte de Josiel da Costa Rodrigues, que também deverá ser indiciado por este crime. A dupla foi indiciada por homicídio triplamente qualificado. Agora o processo está a cargo do Ministério Público.

O Delegado Núbio Lopes de Oliveira ressaltou a importância da integração com a Polícia Militar e agradeceu publicamente aos policiais João Felipe Thaines Moreira e Divino Ângelo Marcio Ferreira “pela valorosa colaboração nas investigações deste crime”.

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