O que já foi em tempos áureos uma movimentada avenida por onde circulavam milhares de portovelhenses que precisavam fazer compras ou utilizar os serviços bancários, além de trabalhadores da região e estudantes, a avenida Sete de Setembro, atualmente vive em pesada decadência.
A instalação de um shopping de proporções metropolitanas em Porto Velho foi um duro golpe, que até os dias atuais vem minguando a existência da Sete de Setembro como um centro comercial forte na capital do Estado.
Na manhã desta quarta-feira (29) empresários e diretores de entidades que representam os proprietários de comércios na Sete de Setembro se reuniram na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL para debater uma forma de evitar o que de acordo com eles seria o “declínio da Sete de Setembro”.
O local é recheado de empresários oriundos de famílias que contribuíram de forma direta para a construção da cidade de Porto Velho, muitos comércios que duraram durante décadas tiveram que fechar as portas.
Entre as principais reivindicações dos lojistas estão a falta de estacionamento e o corredor de ônibus, que de acordo com eles, dificulta de forma considerável o acesso das pessoas à região, eles exigem mais atitude do poder público.
Diversas ações para fomentar o fluxo de pessoas na Sete de Setembro são promovidas regularmente pela CDL, principalmente nos finais de semanas em que a avenida é fechada para o trânsito de veículos e diversos serviços são oferecidos gratuitamente à comunidade.