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Simone Tebet e Lula são previstos em Porto Velho para apoiar Euma Tourinho (MDB) e Célio Lopes (PDT)

Nos bastidores, o PT tem notado o distanciamento de Célio Lopes, que até agora tem evitado associar sua imagem diretamente ao presidente, visando atrair eleitores fora da órbita petista
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A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estão previstos para visitar Porto Velho na próxima semana, cada um em apoio a diferentes candidatos. Enquanto Tebet vem para reforçar a candidatura de Euma Tourinho (MDB) à prefeitura, Lula deve marcar presença para impulsionar a campanha de Célio Lopes (PDT), que tem enfrentado dificuldades em consolidar sua base eleitoral.

Nos bastidores, o PT tem notado o distanciamento de Célio Lopes, que até agora tem evitado associar sua imagem diretamente ao presidente, visando atrair eleitores fora da órbita petista. No entanto, após intensas negociações e o intermédio do PDT, o partido de Lula decidiu entrar de fato na campanha de Célio Lopes, tentando dar um gás na candidatura, que até o momento não conseguiu decolar como esperado.

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A presença de Lula é vista como uma última cartada para fortalecer Célio Lopes, que não é uma unanimidade entre os eleitores de esquerda. A candidatura de Célio tem perdido votos para Euma Tourinho, que também disputa o eleitorado progressista. Com o apoio de Tebet, Euma busca consolidar-se como a principal opção para esse público, complicando ainda mais o cenário para Célio.

Simone Tebet, uma das principais figuras do MDB e ex-candidata à Presidência, cumpre o compromisso firmado em Brasília de apoiar Euma Tourinho. A visita foi articulada pelo senador Confúcio Moura (MDB), padrinho político de Euma, que espera que a presença de Tebet dê um novo impulso à sua campanha, que também enfrenta dificuldades para crescer nas pesquisas.

Com Lula e Tebet em Porto Velho, as campanhas de Célio Lopes e Euma Tourinho ganham força nas últimas semanas da corrida eleitoral, com os dois candidatos buscando consolidar suas posições e atrair o eleitorado de esquerda, que permanece fragmentado.

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