O desejo de poder desfrutar de férias em outras regiões do país foi uma das iscas que serviram para um suposto golpe denunciado na Polícia Civil do estado de Rondônia, onde uma empresa de denominada pelo nome de Aerotur, com escritório localizado na zona Leste de Porto Velho, é acusada de vender centenas de passagens aéreas que nunca foram registradas no sistema de aviação comercial.
De acordo com algumas vítimas, o numero de pessoas lesadas pode ultrapassar os 600, já que além da capital existem vítimas do interior do Estado e de outras regiões do Brasil, já que os bilhetes também eram negociados através das redes sociais. Até o momento 120 ocorrências foram registradas relatando situações semelhantes.
A forma do suposto golpe era aplicada de forma simples, o cliente pagava a passagem e recebia um numero localizador inexiste, e apenas no dia do embarque que as possíveis vítimas descobriam que esse numero não existia em nenhuma das empresas de aviação, ao tentar contato não foram respondidas pelo proprietário da empresa.
Identificado pelo nome Geverson Costa, o dono da Aeorotur, ainda não se apresentou à Polícia Civil, isso de acordo com a Delegacia de Crime de Repressão ao consumidor, que apura o caso e ainda está nos procedimentos iniciais de investigação, coletando informações e somando o total do valor envolvido.
Nas redes sociais a Aerotur é bastante ativa, oferecendo diversas propostas de passagens à preços acessíveis, o que era. mais um dos artificio que atraiu um grande volume de pessoas. Em seu perfil nas redes sociais, Geverson Costa emitiu um comunicado afirmando que devido à problemas contratuais, à parte da empresa, as passagens não seriam entregues, porém os valores seriam ressarcidos através de acordos feitos com seu departamento jurídico.
Porém, sem responder novamente os clientes, a pagina da empresa passou a receber diversas denuncias, onde aponta para a possibilidade de um grande golpe ter sido aplicado. Uma das vítimas é uma mulher que comprou a passagem de retorno de seus pais à Porto Velho e não encontra o registro do localizador, outro é um homem que teria comprado mais de 40 passagens.
Em todos os casos as somas possivelmente perdidas são significantes e uma ação conjunta deverá impetrada. Caso seja confirmado o crime, o dono da empresa deve responder à Justiça por Estelionato.