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Troca de tiros que matou dois grileiros e um policial começou após PM cair em ‘emboscada’

A troca de tiros que matou dois grileiros e o sargento João Batista, na noite de quarta-feira (25), começou depois que duas guarnições da Polícia Militar (PM) caiu em uma “emboscada” na fazenda da Linha 29, no distrito de Nova Dimensão, em Nova Mamoré (RO).

Conforme a PM, há ainda uma quarta vítima dos disparos, identificada como Ednilson Cabral de Souza. Ele segue internado no Hospital João Paulo II, Zona Sul de Porto Velho. O grileiro foi baleado no abdômen e transferido à unidade de saúde na madrugada desta quinta-feira (26). De acordo com a assessoria do hospital, o estado clínico de Ednilson é estável.

Segundo o tenente Mozer Oliveira, os policiais tinham ido até o local para averiguar a invasão de uma fazenda.

“Montamos uma operação, duas equipes foram ao local fazer o reconhecimento, porém caíram em uma emboscada e foram recebidos a tiros ao chegarem na fazenda. Prontamente os policiais revidaram essa injusta agressão. Nosso amigo, o sargento Batista, foi alvejado. Ele foi socorrido pela equipe presente, mas apesar de todo esforço da equipe médica não resistiu aos ferimentos”, contou Mozer ao G1.

Ainda segundo o tenente da PM em Guajará-Mirim, o problema de invasão na fazenda já ocorre há vários anos. Em 2017, a polícia já tinha cumprido uma decisão judicial para reintegrar a posse do local, porém os invasores teriam retornado ao local. “Essa operação foi planejada, pois recebemos a informação de outra invasão”, diz.

Depois do sargento ser morto no confronto com a polícia, Oliveira afirma que outros policiais de Guajará foram ao endereço para o distrito de Nova Dimensão com objetivo de garantir a segurança dos agentes.

“Fizemos a segurança da guarnição, pois tínhamos a informação que os grileiros poderiam atentar contra a vida dos policiais. Depois reagrupamos, fizemos um novo planejamento e na madrugada desta quinta-feira (26) fizemos uma nova incursão. Ainda não sabemos a situação lá no confronto armado na fazenda”, ressalta.

Além do policial de Guajará-Mirim, outros dois invasores foram baleados no confronto e morreram na hora. Ainda não há informações oficiais se outros grileiros ficaram feridos no confronto com a PM.

Velório
O corpo do sargento João Batista está sendo velado no Batalhão da Polícia Militar de Guajará-Mirim. O policial tinha 44 anos e, além de trabalhar na PM, era sócio da Associação Folclórica e Cultural do Boi-Bumbá Malhadinho.

O cortejo com a chegada do corpo do militar foi acompanhado por viaturas da PM e do Corpo de Bombeiros e seguiu até o Batalhão, situado no Bairro 10 de Abril.

Na chegada, houve bastante comoção dos colegas de farda, familiares e amigos. O sargento J. Batista tinha 44 anos e fazia parte da Unidade Especializada de Fronteira (Unesfron), que é um grupo de elite da PM para operações especiais.

O militar tinha 20 anos de carreira e deixa mulher e um casal de filhos. O sepultamento está previsto para às 17h no Cemitério Municipal Santa Cruz.

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