Nesta quinta-feira (25), o presidente do Parlamento Amazônico, deputado estadual Laerte Gomes (PSD, conduziu a 2ª Reunião Ampliada do Colegiado realizada no Plenário Ruy Araújo, da Assembleia Legislativa do Amazonas, em Manaus (AM).
O encontro contou com a presença de vários deputados estaduais da região norte do Brasil, representando os estados que compõem a Amazônia Legal. A pauta incluiu a crise aérea na região norte do país e a sinalização e navegabilidade dos rios da Amazônia, principalmente aqueles que conectam Manaus, Amazonas, Rondônia e outros estados.
“O doutor Erick Moura de Medeiros, diretor de Estrutura Aquática do DNIT, apresentou os projetos que serão realizados nos rios dos estados amazônicos. Segundo ele, serão feitos investimentos em dragagem, para melhorar a navegabilidade e a sinalização. Cerca de 90% do transporte para Manaus e Amazonas é realizado via transporte aquaviário, e em Rondônia, quase 100% do combustível é transportado por balsas de Manaus, pelo rio. Portanto, esses investimentos são importantes para garantir a segurança do transporte”, informou Laerte Gomes.
Outro tema abordado na reunião foi a grave crise aérea enfrentada pelos estados da região norte do Brasil, e para falar do assunto, o superintendente de Acompanhamento e Serviços Aéreos da ANAC, Adriano Pinto Miranda, destacou a escassez de voos e os preços elevados das passagens.
“E como presidente do Parlamento Amazônico, juntamente com outros deputados estaduais, me preocupo com essa crise aérea. Acredito que seja necessário alterar a legislação brasileira por meio do Congresso Nacional, permitindo que empresas estrangeiras, principalmente as regionais, possam operar no Amazonas. Atualmente, temos apenas três grandes empresas aéreas, TAM, GOL e Azul, e devido à alta demanda, elas priorizam as rotas no centro do país, prejudicando os estados da região norte”, fundamentou o deputado.
Laerte Gomes ressaltou, ainda, a importância de o Parlamento Amazônico também discutir sobre outros temas, “como por exemplo, a questão fundiária, ambiental e o arcabouço fiscal, que nos preocupa muito por sermos uma região com baixa densidade populacional, e isso acaba nos prejudicando, então temos vários temas para debater no Parlamento do Amazonas”, relatou o presidente do Parlamento Amazônico.