Em Porto Velho, a disputa eleitoral tem se mostrado mais acirrada na corrida pelas 23 cadeiras da Câmara Municipal do que na sucessão para a Prefeitura. Enquanto a batalha pelo comando do Executivo local segue morna, a corrida legislativa é marcada por intensas movimentações entre os candidatos. Mariana Carvalho, apontada como a favorita na disputa pela Prefeitura, mantém uma vantagem significativa sobre seus adversários, o que tem deixado a campanha quase sem emoção. Léo Moraes, seu principal concorrente, enfrenta dificuldades, incluindo uma ação na Justiça Eleitoral, sob a alegação de que teria deixado a direção do Detran fora do prazo legal, algo que ainda não foi comprovado.
Enquanto isso, Euma Tourinho, do MDB, alimenta grandes expectativas devido à boa recepção que sua candidatura tem encontrado, embora ainda seja incerto se isso se traduzirá em votos suficientes para levá-la longe na disputa. Célio Lopes, candidato do PDT/PT, enfrenta o desafio de representar a esquerda em uma cidade onde esse eleitorado ainda é pequeno. Benedito Alves, por sua vez, realiza inúmeras reuniões, mas enfrenta a desvantagem de não ter nomes de peso em sua chapa, já que muitos de seus aliados migraram para a campanha de Mariana.
No campo das estratégias digitais, Samuel Costa utiliza seu bom relacionamento com sites locais para divulgar suas propostas e, ocasionalmente, lançar críticas mais duras contra seus adversários. Ricardo Frota, do Partido Novo, tem restringido sua campanha a ações pontuais e enfrenta dificuldades pela ausência de espaço no horário eleitoral gratuito, o que pode prejudicar sua visibilidade entre os eleitores. Em suma, a campanha eleitoral em Porto Velho, apesar de intensa nos bastidores, ainda não conseguiu engajar o grande eleitorado, especialmente na corrida pela Prefeitura.
