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Professor Aleks Palitot visita Departamento de Controle de Zoonoses

Professor Aleks Palitot visita Departamento de Controle de Zoonoses

Após diversos contatos realizados com seu gabinete informando sobre um suposto vídeo do Departamento de Controle de Zoonoses e Endemias (DCZ) que circula nas redes sociais o Professor Aleks Palitot na manhã desta segunda-feira (16), esteve no local onde conversou com servidores sobre a situação dos animais de rua e o possível acolhimento desta população.

Ativista da causa animal, o Professor Aleks Palitot foi enfático ao afirmar que há uma certa desinformação em relação ao espaço que poderia ser utilizado para a castração e tratamento de alguns animais.

“Conversamos com servidores e entendemos melhor toda a logística, a parte burocrática e a parte cirúrgica, todo o funcionamento do Centro de Controle de Zoonoses, mas estamos buscando ainda entendimento”, afirmou Palitot que complementou, “ao mesmo tempo cobramos da prefeitura do município de Porto Velho a necessidade de se adaptar esse espaço, para ter realmente a castração”.

O médico veterinário Alexandre Farahildes explica que o objetivo do profissional no DCZ é o exame, diagnóstico e avaliação de animais voltados para o controle de zoonoses de relevância na saúde pública. Medidas de diagnóstico e de bloqueio para que não cheguem a população.

Segundo o veterinário, muitos acreditam que é papel do centro de Zoonoses receber animais indesejáveis, o que ele esclarece “nós não somos um matadouro de animais e muito menos um hospital ou albergue”, observa.

“A nossa missão é identificar as enfermidades nos animais que ponham em risco a saúde pública e montar medidas de bloqueio através de campanhas de vacinação, diagnóstico e muitas vezes até remoção e eutanásia, mas apenas de animais suscetíveis a transmitir doenças aos seres humanos”, esclarece o Dr. Alexandre.

De acordo com a legislação uma vez que o animal entre no DCZ, ele deve ser amparado, medicado e guardado pela instituição, a instituição não recebe recursos para fazer esse tipo de atendimento, de bem estar animal e sim de controle de enfermidades que são transmitidas para humanos.

Atualmente o espaço dentro do DCZ pode contemplar um programa de controle populacional de animais por meio de castrações. Para isto é necessário que se crie um elemento de despesas para que se possa adquirir os insumos necessários como anestesia, soros e fios de sutura necessários para o trabalho.

Foi construído a pouco mais de um ano um espaço para castração de animais acolhidos por ongs que seria para apoio, porém este espaço está parado por não ter material e nem recurso. “A portaria do Ministério da Saúde 1.138 que delimita as ações do DCZ e nela não se contemplam as ações de bem estar animal, o que coloca a efetividade deste programa a cargo apenas da Prefeitura”, ressalta o veterinário.

Segundo o vereador, é necessário ainda a criação de leis de apoio, uma de castração e outra de cunho educativa, mas com penas mais severas para que a população possa se conscientização também. É um trabalho conjunto em que a população precisa cuidar de seus animais.

“Abandonar os animais na rua e não separar a fêmea no período de cio, não ter controle sobre estes fatores prejudica e mais além, gera um serviço paliativo, um serviço que é o mesmo que enxugar gelo, um saco sem fundo”, ressalta o Professor.

Fonte: Aleks Palitot
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