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Grupo é condenado a mais de 130 anos de prisão em RO

As investigações revelaram um esquema milionário e uma estrutura organizacional complexa voltada para a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de cocaína.
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Na 2ª Vara de Delitos de Tóxicos em Porto Velho, o Ministério Público de Rondônia (MPRO) obteve a condenação de integrantes de um grupo criminoso envolvido no tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro. A sentença foi proferida pelo juiz Paulo Fabrício e resultou em penas somadas que ultrapassam 130 anos de prisão e R$ 4,5 milhões em multas, além da perda de bens avaliados em aproximadamente R$ 5 milhões.

Os réus foram alvo de investigações no contexto da Operação Fortress, que foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) em 2017. As investigações revelaram um esquema milionário e uma estrutura organizacional complexa voltada para a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de cocaína.

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Conforme a denúncia apresentada pelo MPRO em 2017, o grupo tinha sua sede principal em Porto Velho e contava com dois núcleos operando nos estados do Ceará e Mato Grosso. Essas três bases eram utilizadas para aquisição das drogas, transporte dos entorpecentes por meio de automóveis, caminhões e aeronaves, bem como para a organização de métodos para encobrir o dinheiro adquirido. O grupo investia na compra de imóveis, aviões e veículos de luxo como parte do processo de lavagem de capitais.

A denúncia do MPRO apontava o envolvimento direto ou indireto de pelo menos 40 membros da organização criminosa. Alguns dos principais flagrantes dos crimes foram a apreensão de 180 kg de cocaína em Vilhena/RO, em janeiro de 2017; a apreensão de 140 kg de cocaína em Porto Velho/RO; e a descoberta de 239 kg de cocaína no aeroporto de Juara/MT, ambos em agosto de 2017.

A Promotora de Justiça Lisandra Vanneska Monteiro Nascimento Santos assinou a denúncia apresentada pelo MPRO em 2017. Durante as alegações finais, atuou o então Promotor de Justiça Marcelo Lima de Oliveira. Já na fase recursal, incluindo a interposição de embargos de declaração, o Promotor de Justiça Marcelo Lincoln Guidio é o responsável pela atuação.

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