Apoiado por todos os deputados da bancada rondoniense na Câmara Federal, exceto o deputado José Lebrão (UB), a instauração da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito – CPMI que investigará os ataques à sede dos Três Poderes no dia 08 de janeiro acabou se tornando em frustração após o cancelamento da sessão do Congresso Nacional pelo presidente do Senado, o portovelhense, Rodrigo Pacheco (DEM/MG).
A deputada Cristiane Lopes (UB) lamentou o cancelamento da sessão. “Infelizmente foi cancelado, a liderança da maioria conseguiu o adiamento dessa sessão. Foi realmente uma decisão política, estava tudo certo. É um absurdo, e vamos continuar a fazer a nossa parte”, disse.
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O deputado Fernando Máximo (UB) relatou com tristeza o ato de adiamento da sessão, pois de acordo com ele, todos os requisitos legais estavam sendo cumpridos para a instauração da CPMI.
“Nós conseguimos 198 assinaturas de deputados e senadores, tinham mais de 200 deputados presentes e aproximadamente 50 senadores, todos os pré-requisitos foram preenchidos, mas foi adiada a não sabemos o que vai acontecer. Nós só queremos duas coisas, a verdade e a justiça, nós queremos que se tiver inocentes que sejam libertados, e que se tiver pessoas que cometeram o crime soltas que paguem pelos seus crimes”, lamentou Fernando Máximo.
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Com sua já conhecida euforia, o deputado Coronel Chrisóstomo (PL) afirmou que apenas busca a verdade. “Havia combinado com Pacheco que havendo quórum mínimo a CPMI iria acontecer, mas ele mudou, porque mesmo havendo quórum, ele foi conversar com a maioria do Governo e quando ele voltou decidiu adiar por mais uma semana a audiência do Congresso Nacional, nós queremos apenas a verdade, eles estão medo não sabemos de quê”, falou Coronel Chrisóstomo.
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A CPMI do 08 de janeiro é de extrema importância para o estado de Rondônia, já que existem vários cidadãos rondonienses presos em Brasília e nos presídios estaduais por conta dos ataques considerados terroristas pelas autoridades federais.