A sessão plenária do Senado desta última quarta-feira (21) que aprovou por 58 votos a indicação do advogado Cristiano Zanin para a cadeira de ministro da suprema corte brasileira feita pelo presidente Lula (PT) contou com o direito a sigilo dos nomes dos senadores votantes.
Realizada de forma secreta, a votação contou com o quórum de 76 senadores e teve 18 votos contrários.
Os senadores votaram logo após a sabatina de mais de sete horas feita pela Comissão de Constituição e Justiça – CCJ que realizou diversos questionamentos à Zanin, que entre outras coisas, se posicionou constitucionalista e a favor da ampla defesa e contraditório.
Entre os três senadores da bancada rondoniense, o único que oficialmente declarou seu voto foi Jaime Bagattoli (PL-RO), que afirmou ser contra a indicação de Zanin ao STF.
“Eu quero dizer que eu não concordo da forma que o ministro é escolhido, nós sabemos qual é a opinião da maioria da população brasileira. Eu não tenho nada, nem contra a pessoa do Zanin, mas meu voto é contrário”, disse Jaime Bagattoli.
Com isso, o governo Lula dá mais uma demonstração de força dentro do Congresso Nacional. Zanin poderá permanecer como ministro do STF até 2050.