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Djonga diz que reagiu a situação de racismo ao dar soco em segurança no Mineirão

"Sobre racismo, discriminação, essas paradas, não dá para explicar", disse o rapper sobre o vídeo que circulou nas redes sociais

O rapper Djonga, 24, afirma ter sofrido racismo no domingo (12) no estádio Mineirão, em Belo Horizonte, quando acompanhava a final da Copa do Brasil entre Atlético-MG e Athletico-PR. O cantor disse que o vídeo que circula nas redes sociais e que mostra ele dando um soco em um segurança é um trecho de uma situação que vinha se arrastando desde a semana anterior.

“Podia ficar horas aqui contando para vocês o que aconteceu ontem [domingo] no Mineirão que ainda ia dar um debate gigante”, afirmou ele no Stories do Instagram. Ele acrescentou que estava no estádio como convidado da CBF.

Djonga não deu detalhes sobre a situação. “Sobre racismo, discriminação, essas paradas, não dá para explicar. Uns vão acreditar, outros não vão. Uns vão falar que é vitimismo, enfim, é isso. Agora, eu reagi. Na maioria das vezes, eu não reajo. Se eu reagisse todas as vezes que alguém me trata com discriminação, todo dia vazaria vídeo meu, tá ligado? Dessa vez eu reagi e está feito O que aconteceu, eu nunca vou conseguir provar, mas é isso.”

“Os pormenores as coisas que ninguém viu, as imagens que temos no celular é só na justiça, aí o homem lá decide”, escreveu no Twitter.

O rapper também publicou print de um tuíte de uma internauta que o acusa de ter invadido o camarote e agredido o segurança. “Por que será que essa pessoa presumiu que eu invadi o camarote, sendo que eu estava credenciado pela CBF?”, questionou.

Ele completou que ir até o show dele e gritar “fogo nos racistas é fácil”. “Difícil é aceitar quando eu ou qualquer um reage. Desculpa, mãe, hoje [segunda, 13], é seu aniversário e eu não queria te dar desgosto. De carne e osso, e um coração batendo. Eu memo [sic]”, escreveu.

Em nota, a administração do Mineirão afirma que “lamenta e repudia qualquer ato de violência” e que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações. O caso foi registrado na delegacia de plantão localizada no próprio estádio e é investigado pela polícia civil.

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