A corrida eleitoral para a Câmara Municipal de Porto Velho está em plena atividade, com 372 candidatos disputando as 23 cadeiras disponíveis. Isso significa que, em média, há 16 candidatos para cada vaga, uma competição acirrada que reflete a importância da vereança para os porto-velhenses.
Neste ano, a mobilização entre os candidatos a vereador é visível em todos os cantos da cidade. Entre os 372 concorrentes, estão os atuais 21 vereadores, que buscam reeleição apresentando aos eleitores o que realizaram durante os últimos quatro anos. A competição é intensa, com os outros 351 candidatos, incluindo ex-vereadores e figuras conhecidas da política local, utilizando tanto as redes sociais quanto visitas presenciais para se aproximarem dos eleitores.
Nos bastidores, analistas políticos estimam que a renovação na Câmara pode ser significativa. Há uma previsão de que pelo menos 40% das cadeiras mudem de ocupante, o que significaria a entrada de nove novos vereadores. Em cenários mais otimistas para os novatos, esse número pode chegar a 60%, o que resultaria em 14 novos nomes no legislativo municipal. No entanto, essas projeções ainda são especulativas, e a real composição da Câmara só será conhecida após as eleições.
Um dos pontos mais discutidos nesta eleição é a possível ampliação da bancada feminina na Câmara. Atualmente, apenas duas mulheres ocupam cadeiras: Elis Regina e Márcia Socorrista. No entanto, as perspectivas para a próxima legislatura indicam que esse número pode dobrar, com pelo menos quatro mulheres assumindo como vereadoras. Essa mudança reflete a crescente participação feminina na política local e a competitividade das candidatas neste pleito.
Enquanto a corrida pela prefeitura parece estar em segundo plano, a disputa pela Câmara Municipal de Porto Velho movimenta intensamente a cidade. A expectativa de renovação, aliada à possível ampliação da representatividade feminina, adiciona um componente de incerteza e interesse nas eleições municipais de 2024. À medida que a campanha se intensifica, os eleitores porto-velhenses têm a oportunidade de definir o futuro do legislativo local, em um cenário que promete ser um dos mais competitivos dos últimos anos.