PODER
O factual da política no momento são as eleições para a Prefeitura de Porto Velho no ano que vem. Disputas internas já estão ocorrendo, mas com eventuais nomes que não empolgam nem mesmo dentro de sua própria legenda.
NARCISISMO
O problema é que quando ego e soberba dominam uma criatura, não há justificativa plausível que possa mudar um comportamento. Por mais que se apresentem razões, o narcisista não vê além do próprio rabo.
DIFERENÇA
O bom dos indivíduos que são dominados por arrogância é que fica muito claro, para quem tem um mínimo de sensatez, diferenciar oportunismo de oportunidade. Os sensatos costumam ouvir o que o entorno tem a dizer.
LISTA
A única certeza para o próximo pleito é que Hildon Chaves não será candidato, mas irá indicar um nome para lhe suceder. Os sábios de plantão já anteciparam que Mariana Carvalho é a preferida.
NOME
Não aposto um centavo sequer nisso. Até porque a frase do saudoso ex-governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto, está cada vez mais presente na política dos dias atuais. “Política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou.
ALTERAÇÃO
A manutenção de Mariana Carvalho como candidata ao Paço Municipal depende do que vai acontecer com o senador Jaime Bagattoli.
TRE
Bagattoli enfrenta uma ação eleitoral bastante consistente que pode cassar seu mandato. Se isso ocorrer, Rondônia terá novas eleições ao Senado Federal.
TRE 2
Nessa hipótese, Mariana não vai pensar duas vezes em voltar a disputar o Senado. Teria forte apoio político e muita chance de se eleger, caso repita a votação de 263 mil votos no pleito de 2022.
CONCORRENTES
Dos candidatos que disputaram o Senado no ano passado e ficaram atrás de Mariana Carvalho, nenhum conseguiu fazer no pleito metade da votação da ex-deputada.
BAGATTOLI
Ainda sobre Jaime Bagattoli, o processo que ele responde se refere a valores não declarados na prestação de contas à Justiça Eleitoral. O Senador foi denunciado por um ex-colaborador e aliado de campanha.
PLANO B
Sem Mariana como opção, Hildon Chaves teria seu chefe de gabinete, Fabrício Jurado, como provável candidato. O problema é que outros nomes próximos a Hildon já teriam ficado de “bico torto” com essa possibilidade.
AFOITOS
Desconsiderando o que pensa e acha Hildon Chaves, alguns pretendentes ao seu atual posto, já vem fazendo cálculos para chegar com tranquilidade ao Prédio do Relógio.
DEPUTADO
O deputado Federal Fernando Máximo (UB), é o mais animado com o que a política vem lhe oferecendo no momento. O ex-Secretário Estadual de Saúde aparece em várias enquetes como um forte candidato a prefeito.
CRÉDITO
Fernando Máximo carrega uma votação expressiva – mais de 85 mil votos – que lhe garantiu vaga de deputado federal. Vai usar isso para impor seu nome, embora ninguém no alto comando do União Brasil tenha um mínimo de apreço por ele.
VOTAÇÃO
Como amor é algo totalmente descartável na política, Fernando Máximo – com a simpatia que lhe é peculiar – não está nem aí para a índole de seus “aliados” políticos e deverá fazer valer o que lhe conferiram nas urnas.
POR FORA
Alheio às vaidades que norteiam o União Brasil e à preferência de Hildon Chaves para o ano que vem, o deputado federal João Chrisóstomo (PL) corre por fora. Único defensor da Seita Bolsonarista, desde que ela surgiu em Rondônia, Chrisóstomo deverá entrar na disputa mais do que sossegado.
NADA A PERDER
João Chrisóstomo terá verba partidária suficiente para custear a campanha a prefeito, não perde a vaga de deputado ao entrar na disputa eleitoral e sonha com os votos da Direita na capital.
RECURSOS
É claro que essa questão de recursos partidários não é exatamente o que deveria ser, pois os partidos têm normativas internas para liberação de dinheiro e os apoios mais generosos dependem muito de quem são os amigos do rei.
RECURSOS 2
No caso de Rondônia, o PL tem dois deputados federais e dois senadores. Teoricamente isso contribuiria para um ‘agrado” mais interessante ao candidato que venha disputar a majoritária, mas a regra interna nem de longe leva isso em consideração.
ESTILO
Sobre a eventual candidatura para prefeito, o deputado sustenta que os adeptos de Bolsonaro são eternos e como ele é um fiel e obediente “soldado” poderia ter a simpatia dos eleitores bolsonaristas.