Isolado em sua campanha, sem apoio ou alianças que possam firmar um plano de Governo que apresente coerência em sua execução, uma possível vitória de Léo Moraes como prefeito de Porto Velho poderá desencadear em uma drástica redução no aporte de recursos para o município de Porto Velho.
Sem abertura com o atual Governo Federal e sem contar com o voto e apoio de nenhum dos 11 deputados e senadores rondonienses no Congresso Nacional, Léo Moraes teria imensas dificuldades em manter o ritmo de avanço apresentado pela gestão Hildon Chaves.
Os recursos poderiam fugir para outros municípios, paralisando o calendário de obras, inviabilizando novos investimentos e trazendo dúvidas sobre os rumos da capital para a sua população e setor empresarial.
Assim como enfrenta grandes dificuldades nesse primeiro mês de eleição em encabeçar uma campanha sem nenhum apoiador em seu palanque, Léo Moraes teria quatro anos de dor de cabeça administrando uma cidade isolado de suas principais lideranças políticas.
Com um barco vazio, Léo Moraes terá de tirar suas mãos do leme da gestão municipal para resolver outras questões, o que deixará a cidade navegando sem rumo, gerando instabilidade política e social.
Uma crença popular que define uma possível gestão de Léo Moraes é a de que “sozinho não se vai a lugar nenhum”.