O ex-deputado federal Léo Moraes (Podemos) sofreu uma derrota na Justiça Eleitoral na semana passada, ao tentar obter uma liminar contra a pré-candidata a prefeita Mariana Carvalho (União Brasil), acusando-a de propaganda eleitoral antecipada. A decisão do magistrado rejeitou a liminar, revelando a fragilidade das alegações.
Léo Moraes frequentemente prefere atacar seus adversários políticos, em vez de apresentar propostas concretas, o que tem contribuído para seu desgaste político. Essa não é a primeira vez que ele utiliza acusações infundadas e comportamentos questionáveis contra seus oponentes.
Em 2016, durante a campanha para a Prefeitura de Porto Velho, o então candidato Hildon Chaves foi alvo de ataques que ele classificou como difamatórios. O atual prefeito de Porto Velho denunciou publicamente essas ações durante um debate eleitoral, afirmando que havia sido vítima de difamações direcionadas a ele e sua família. Hildon também destacou que Léo Moraes foi condenado pela Justiça Eleitoral de Rondônia por litigância de má-fé, por distorcer a verdade em um processo.
Léo Moraes acumula condenações por outras infrações. Durante a campanha de 2022, ele foi multado em R$ 5 mil por propaganda eleitoral antecipada em uma unidade da Unisp, em Vilhena. Apesar de utilizar esses artifícios, não conseguiu vencer a eleição para o Governo de Rondônia.
Na atual pré-campanha para a Prefeitura de Porto Velho, Léo Moraes recorre novamente a argumentos infundados, numa tentativa de desviar a atenção de sua falta de propostas. Segundo especialistas em política local, uma postura mais propositiva e focada em soluções para os problemas da cidade seria mais benéfica para o debate político e para a população.